JESUS CRISTO NÃO MORREU POR NÓS
Jesus Cristo não morreu por nós. A verdade é que nós o matamos. Esse é o comportamento padrão adotado com os avatares que passaram por aqui. Akhenaton, Sócrates, Gandhi, Luther King, Osho, etc. Mandela teve mais sorte, só passou 27 anos preso.
De qualquer maneira, a morte não existe e Jesus, o Cristo, sempre esteve vivo. A imagem que criaram Dele é que precisa morrer. O pouco que sabemos a seu respeito é oriundo de sua breve passagem em nosso planeta, e trata-se de uma visão extremamente limitada diante de um ser cósmico de luz.
Em sua passagem “física” por aqui, não cansou de alertar que somos todos irmãos. E como sempre, Ele tem razão. Assim como todos nós, Jesus Cristo foi criado pelo Todo com um único objetivo, evoluir.
A evolução se dá aos goles e o tempo é uma métrica humana, ela não se importa com isso. Uma pedra será pedra até que ela expanda sua consciência a um ponto que não dá mais para ser pedra, aí tem que existir um salto. Cada estímulo que ela recebe, a torna um ser mais complexo. O toque do vento agrega informação, ela fica mais complexa. A água da chuva a qual ela é exposta agrega informação, ela se torna mais complexa. O pneu do carro que passa em cima dela, o toque de uma mão…. Toda interação existente entre os seres, os tornam mais complexos.
No momento que atinge a autoconsciência, o ser possui o livre arbítrio para fazer as suas escolhas na vida. As escolhas de Jesus sempre foram de acordo com a essência do Todo, o amor incondicional. Ao passar pela terceira dimensão, onde nos encontramos em fase de despedida, não deixou que a baixa densidade o fizesse cair na ilusão do materialismo, e seguiu forte no seu trajeto de luz.
E assim foi sua caminhada na escalada dimensional, emitindo cada vez mais amor, sendo cada vez mais amor, expandindo cada vez mais sua consciência. A questão é que o Todo é infinito em experiências, e não há sabedoria que um ser não possa ter. Passado o devido tempo (que é incontável para nossa limitada visão humana), Jesus Cristo atingiu um nível de consciência que qualquer coisa diferente de administrar um planeta seria pouco para Ele, e assim iniciou sua história com nosso querido planeta.
Antes que um planeta seja criado, o Todo já tem o ser que irá administrá-lo, e no caso da terra, esse ser é Jesus, o Cristo cósmico. É óbvio que um projeto desse porte (administrar um planeta) não conta com um único ser, muito pelo contrário, envolve uma quantidade incontável de seres das mais altas dimensões e qualquer tentativa de explicação que eu der sobre isso será ínfima perto de tal complexidade. O fato é que Jesus Cristo é o representante do projeto terra.
O livre arbítrio fez com que a humanidade deixasse de seguir as pegadas do Mestre, e a milhares de anos estamos estagnados evolutivamente em uma sociedade egocêntrica, onde os indivíduos compartilham de um modo de vida que nada se assemelha aos valores Crísticos.
Sua “descida” estratégica a mais de dois mil anos teve como objetivo trazer luz aos perdidos seres humanos terrestres. Optou por encarnar para “sentir na pele” o que se passava com o seu povo, tão distante da sua Essência.
Espalhou o seu amor por onde passou. Debateu sobre os mais diversos temas utilizando a linguagem que existia na época, metáforas que até o hoje o homem “moderno” não conseguiu decifrar. Um homem moderno que constrói bomba atômica, mas é incapaz de encontrar o amor em simples metáforas.
Fez cego enxergar para nos mostrar que não existe doença, multiplicou o pão para nos mostrar que não existe fome, andou sobre as águas para nos mostrar que não temos limites. Deu show de conhecimentos metafísicos ao realizar o que convencionamos chamar de milagres, habilidade essa inata ao nosso Ser, basta acessá-la. Se deixou morrer para, com a ressurreição, nos mostrar que não existe morte, só vida. Mostrou ao homem que basta ter fé, pois o amor é a Essência e nada nos faltará.
Dois mil anos se passaram e o que mudou? Quase nada. Somos a mesma sociedade egocêntrica com a qual ele conviveu e o pregou em uma cruz, mas hoje temos tecnologia. Somos os mesmos perdidos de antes, vivendo em uma sociedade que tem tudo, mas nada a oferecer.
Mas voltemos a Big Picture, sua passagem pela terra foi apenas um evento estratégico dentro de um grande plano, sua atuação vai além, Ele sempre esteve aqui.
Nós o pregamos na cruz e somente nós podemos tirá-lo de lá. Esqueçam essa imagem de Jesus Cristo. Ele é vida, não morte. Ele é alegria, não sofrimento. Ele é amor.
Jesus Cristo não morreu por nós, ele vive por nós.
O Cristo em mim convida o Cristo em você a partilharmos de um novo tempo, onde o amor incondicional seja vivenciado por todos.
Busque conhecimento, emita amor, Seja Luz!
Texto publicado no grupo: "Mataram o cristianismo" Autor: Thiago Carvalho
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