sábado, 19 de novembro de 2016

Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro - 2!

                                                                                                                         Orlando Fedeli

Vimos já várias citações escandalosamente racistas de Allan Kardec, frutos de sua doutrina caudatária do evolucionismo darwinista.
Hoje, queremos apresentar mais um texto desse autor, que, embora tendo baixíssimo nível intelectual, vem causando muito mal, particularmente no Brasil.

Na obra intitulada O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta:

"6 --Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança hotentote recém nascida e a educarmos nas melhores escolas, fareis dela, um dia, um Laplace ou um Newton?" (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 126).

Já a pergunta denota um certo racismo, pois supõe que uma criança hotentote, ainda que educada nas melhores escolas, não teria possibilidade natural de alcançar o nível de um cientista branco.

Allan Kardec explicita seu racismo brutal e grosseiro na resposta que dá a essa pergunta, por ele mesmo feita:

"Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão ?" (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 127).

Como é possível se imprimir e difundir, ainda hoje, uma doutrina racista tão brutal e tão grosseira?

É patente, nas frases citadas, que Allan Kardec considerava a raça branca -- a caucásica -- superior à raça hotentote.

E Kardec chega ao absurdo de levantar a hipótese de que um hotentote não seria um homem!

Hitler aprovaria a doutrina racista de Kardec.

E os espíritas tupiniquins, repudiam eles esse racismo grosseiro e brutal, ou o aceitam?

Se o repudiam, como poderão continuar aceitando a doutrina espírita de Kardec como revelada por "espíritos superiores"?

E será que esses "espíritos superiores" eram "caucásicos", isto é, arianos?

Não há dúvida, pois: Allan Kardec era um racista grosseiro e brutal. E a doutrina espírita é racista.

Daí, o orgulho que ela suscita em seus seguidores, que -- se são caucásicos -- se julgam superiores aos demais mortais, quer porque os consideram de raças inferiores, quer - quando se comparam a outros brancos -- os julgam pouco evoluídos espiritualmente.

Como católico, repudio totalmente essa doutrina herética e racista.

Fonte: http://www.montfort.org.br/bra/veritas/religiao/kardec/

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