domingo, 26 de julho de 2009

Separações

Natural que se caminhe ao lado de alguém, durante a vida... Natural também que se deseje que esse alguém permaneça conosco para sempre, seja como for. Mas, as vidas não iguais, os sonhos e os desejos não iguais, as esperanças e os objetivos também. As desigualdades espirituais e morais se denunciam um dia, o livre arbítrio é direito inderrogável de todos e assim, num belo dia, vemos afastando-se de nosso coração aquele ou aqueles que julgávamos companheiros eternos de nosso carinho... Que nesse dia, saibamos atestar de nosso crescimento e de nossa caridade mais real, porque, como diz nosso querido André Luiz, na mensagem da semana, é "erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância." Meditemos nisso, na forma de como estamos amando e como estamos querendo os outros...


SEPARAÇÕES

Nas construções do bem, é forçoso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas ocasiões, até mesmo daqueles que se nos fazem mais estimáveis.

É preciso aguentar a separação, quando necessária, como as árvores toleram a poda.

Erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância.

Em vários casos, assemelham-se às estradas que se bifircam para atender aos desígnios do progresso.

Não servir de constrangimento para ninguém.

Se alguém nos abandona, em meio de emprendimento alusivo à felicidade de todos e se não nos possível atender à obra, em regime de solidão, a Divina Providência suscita o aparecimento de novos companheiros que se nos associam à luta edificante.

Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.

Não menosprezar a quem quer que seja.

Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros.

Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.
ANDRÉ LUIZ(Sinal Verde, 38, FCX, edição CEC)
Texto tirado do site abaixo:
Com carinho,
Silvia Roldão Matos

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